foto: Aline Bristol
Os Replicantes é realmente uma banda resistente e forte. O ano que vem faz 25 anos. Bodas de prata ou bodas de punk. Com a entrada de Julia Barth nos vocais mostrou que é uma das poucas bandas que têm coragem. Primeiro, porque o rock é machista e segundo, substituir o ex-vocalista, o mitooo, por uma mulher tem que ter culhão.
Mas Julia mostrou no último show do dia 14 de outubro, no Manara, que o punk rock pode ser de calcinha. Canta bem, não esquece das letras - coisa que era comum com o ex; tem atitude e está segura. Uma menina cantando, "vem menina prô velho motel da esquina", "tô de saco cheio de mulher enrustida, quero ser levado e servir de comida" é lindo.
A platéia mudou, os punks chatos foram embora e agora há mais meninas na platéia, que gritam: "Julia casa comigo!". O público feminino é o que mais apóia esta mudança. Apesar das mulheres não serem unidas. Mas quando o assunto é rock, há excessões à regra.
Quem fica por aí dizendo que não foi legal essa mudança, abra a cabeça e o bolso e, vá ao show. Se não gostar, devolvo o dinheiro!
Os Replicantes estão acima de qualquer componente. Têm letras inteligentes, coisa rara, diga-se de passagem, nesses tempos de EMO, e as novas canções também vêem com uma roupagem irônica como deve ser. O punk rock pelo menos está mais feminino, energético e menos bipolar.
Os Replicantes é realmente uma banda resistente e forte. O ano que vem faz 25 anos. Bodas de prata ou bodas de punk. Com a entrada de Julia Barth nos vocais mostrou que é uma das poucas bandas que têm coragem. Primeiro, porque o rock é machista e segundo, substituir o ex-vocalista, o mitooo, por uma mulher tem que ter culhão.
Mas Julia mostrou no último show do dia 14 de outubro, no Manara, que o punk rock pode ser de calcinha. Canta bem, não esquece das letras - coisa que era comum com o ex; tem atitude e está segura. Uma menina cantando, "vem menina prô velho motel da esquina", "tô de saco cheio de mulher enrustida, quero ser levado e servir de comida" é lindo.
A platéia mudou, os punks chatos foram embora e agora há mais meninas na platéia, que gritam: "Julia casa comigo!". O público feminino é o que mais apóia esta mudança. Apesar das mulheres não serem unidas. Mas quando o assunto é rock, há excessões à regra.
Quem fica por aí dizendo que não foi legal essa mudança, abra a cabeça e o bolso e, vá ao show. Se não gostar, devolvo o dinheiro!
Os Replicantes estão acima de qualquer componente. Têm letras inteligentes, coisa rara, diga-se de passagem, nesses tempos de EMO, e as novas canções também vêem com uma roupagem irônica como deve ser. O punk rock pelo menos está mais feminino, energético e menos bipolar.
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