domingo, 29 de novembro de 2009

Good copy bad copy

Documentário realizado na Dinamarca sobre os novos usos do consumo musical no mundo. Trata da pirataria, do direito de reprodução - copyright, os sampling e as diversas formas de compartilhamento de arquivos. Estão alí depoimentos do presidente da International Federation of the Phonografic Industry John Kennedy que defende o controle das editoras sobre o acesso à música, enquanto o grupo The Pirate Bay acredita no livre compartilhamento do consumo cultural. Mostra a economia da música descentralizando.

O desenvolvimento tecnológico permitiu a troca de arquivos, mas também deu ferramentas para novas formas de expressão. Good copy, bad copy retrata o processo de criação, do hibridismo de ritmos, onde através dos samples e novos programas de audio, pode-se clonar e recriar bases dentro de uma grande bricolagem. O DJ Girl Talk misturou canções dos Beatles com batidas de hip hop, e se tornou um fenômeno que se espalhou rapidamente pela rede.

A cena de Belém do Pará também está retratada; seus Djs, suas festas e como seus produtores reformularam o acesso ao entretenimento a um público de baixa renda. Há entrevistas com o produtor nigeriano, Charles Igwe onde o preço do Cd original é o mesmo do pirata, além de depoimentos com fundamentação teórica de doutores, como Lawrence Ferrana diretor do departamento de música da NYU. É um documentário que relata um novo momento histórico e social, dos usos musicais, sua produção e controle.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Minhas mulheres do rock


Koko Taylor - cantora (foto)
Poison Ivy - guitarrita dos Cramps
Kate Piersom e Cindy Wilson - vocalistas do B52
Nina Hagen - cantora alemã
Kelly Johnson e Kim McAuliffe - guitarristas da Girlschool
Rita Lee - o show é chato, mas é uma persona
Biba Meira - baterista Defalla
Mari - guitarrista Space Rave
Angela Gonow - vocalista Arch Enemy
Julia Barth - vocalista Replicantes




terça-feira, 25 de agosto de 2009

As melhores guitarristas do rock



A revista Elle publicou uma lista das 12 melhores guitarristas. Entres as meninas estão Poison Ivy (The Cramps) - foto, Jennifer Batten (Micheal Jackson) , Donita Sparks (L7's) e Ruyter Suys (Nashville Pussy).

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Olha o mussum aí gente

http://www.youtube.com/watch?v=eJplCfKlwhY
Aniversário do Tarsan. Muito trash é Fantástico.

A banda tropicalista do Duprat

Rogério Duprat é o grande maestro da música popular brasileira. Neste seu álbum intitulado A BANDA TROPICALISTA DO DUPRAT reune clássicos da música como Lady Madonna e Chiquita Bacana em versões dos Mutantes. Ritmos carnavalescos, marchinhas, sons orquestrados, desconstruções, samba, versões instrumentais; algumas que estão na memória coletiva de quem ouviu rádio na década de 60 e 70 como "Honey". Estão alí também "Baby" de Caetano Veloso, "Bat Macumba" e "Frevo Rasgado" de Gil, "Summer Rain" de Hendrix e "Chega de Saudade" de Jobim e Vinicius. Maestro que constrói uma música que marca a cena tropicalista brasileira. Originais são uma raridade sonora!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ouça e veja na rádio do
Centro Cultural São Paulo

Crônicas de toca-discos
PAS falando sobre a crítica musical

e

Chapéu de Sambistas - Boemia

http://www.centrocultural.sp.gov.br/radio

quarta-feira, 8 de julho de 2009

o que terá acontecido com as celebridades?



No filme "O que terá acontecido com Baby Jane?", as duas personagens interpretadas pelas maravilhosas Bette Davis e Joan Crawford apresentam a contradição do lugar do artista, do estrelato à negatividade social. Jane Hudson na infância era uma famosa artista-mirim que cantava e dançava muito mal e que atraía multidões para os teatros. Já Blanche Hudson, a irmã se tornou uma bela e famosa atriz de Hollywood, extremamente talentosa.
A história retrata o mundo efêmero dos famosos e a loucura que a vida das celebridades pode se tornar. Um sistema do fetichismo de poder, que dialoga com arte e formas de celebrar e conviver com o entretenimento.
Este filme serve como analogia para entender o fenômeno Michael Jackson e mais especificamente a menina Maísa do SBT. A indústria do espetáculo perversa e o humano que se transforma na coisa da cultura.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

"SABER ESCUTAR É
DIFERENTE DE OUVIR"
Concerto Campestre
Assis Brasil

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Beatles em game


A partir de setembro, um videogame produzido pela Microsoft, o XBOX 360, dará a chance dos fãs dos Beatles tocarem suas músicas virtualmente.

domingo, 31 de maio de 2009


Nirvana na Itália

em 1994


dois meses antes de Kurt ir para outra dimensão



Serve the Servants
&
Dumb


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Neil Young



O pai do grunge
Som e estética

Assista

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O primeiro trenzinho da Redenção


A Osvaldo é mais legal!

A Osvaldo Aranha sempre foi uma avenida que reuniu tribos do underground em Porto Alegre. Nos anos 70 tinha o bar Alaska, em frente ao campus central da Ufrgs, onde se reuniam estudantes, músicos para beber, namorar e falar contra a ditadura militar. Na década de 80, cheguei em Porto Alegre, me alfabetizei em rock e me transformei em adulta nas calçadas sujas e musicais da Osvaldo.
Ali se encontravam todas as tribos. Metaleiros, darks, bichos-grilo, punks, patricinhas, músicos, cineastas, atores, artistas em geral, todos do lado B da cidade.
Tinha o bar Luar, o Escaler e o Cais no mercado do Bom Fim. Neles se reuniam uma fauna principalmente nas tardes de domingo. Era uma epopéia conseguir uma mesa e cadeiras para sentar, sempre havia os vendedores de amendoim e pão de queijo. A cerveja era bem barata devido ao plano cruzado. Com 10 cruzados se comprava cinco cervejas. O Cais era noturno, um micro espaço que rolava shows de blues até o amanhecer.
A Lancheria do Parque não fechava nunca e suas paredes eram de madeira e corriam baratas pelas frestas. Mas o rango sempre foi farto, gostoso e barato. E os garçons uns amigões. Tinha o Cacimba, próximo à Livraria Londres, um reduto de bichos-grilo. O Ocidente era o ponto mais cult da avenida, e ainda é. Todos iam dançar lá, enquanto uma fauna ficava do lado de fora ouvindo os últimos lançamentos da música, como o vinil do avião dos Beastie Boys.
O Lola era o local onde se começava a beber, depois dali, era Ocidente ou o Fim de Século (lá na Plínio Brasil Milano). Subíamos até a Independência e pegávamos carona no dedão até o Fim de Século. A Independência era um local de prostituição e ficamos junto com os travecos pegando carona, era divertidíssimo. Tinha o Pinga, um micro bar na Ramiro, com suas mil cachaças, de todos os tipos de tijolo a serpente; como era o Bar do João, que rolava shows todos os domingos, ali era o reduto do metal.
Todo mundo se conhecia. E andávamos por todos os bares, íamos e voltávamos várias vezes, gastando a sola do cuturno. A cor era preta, e com a chegada da New Wave tudo ficou colorido. Havia o Café Bom Fim na Fernandes Vieira, e era comum os visinhos jogarem baldes de água para a galera ir para casa. A Osvaldo vivia 24 horas por dia. Tinha o fumódromo, onde agora é o Parquinho Zap Zup, ali se fumava a céu aberto, parecia a Holanda.
A Osvaldo ficava intransitável aos domingos, era muita gente. Aí quando começou a juntar muita gente, vieram as confusões. Brigas de metaleiros com punk’s, morte no Escaler. A pressão dos políticos e da associação do bairro fez com que as batidas policiais fossem frequentes. Em 1988, o Ocidente é invadido pela polícia e muita gente vai presa, alguns freqüentadores saíram do bar direto para o camburão. Aí nasceu o movimento Pequim, Bom Fim, contra o abuso e a violência daquele ato policial.
Depois disso, o movimento na Osvaldo começou a cair. Os bares tinham que fechar às 2h da manhã, e muita gente deixou de frequentar o bairro que era tido como cult. A confusão se transferiu para a Cidade Baixa (ufa!)
Mas ainda permanecem os bons locais como o Ocidente com sua programação diversificada e cultural. A Lancheria do Parque com seu rangão bacana. E agora chega o Ooh la la, um local que lembra muito o Garagem Hermética dos anos 90.
O mais bacana é a vista que se tem quando se está nesses locais. A velha avenida, suas palmeiras e o parque da redenção. Pano de fundo para muitos shows e festas do Ocidente.
A Osvaldo continua muito legal, só não espalha, para não encher de gente!

domingo, 1 de março de 2009

Ocupe o que é seu



Ocupar significa tomar posse de, habitar, cuidar. Na Europa é muito comum a população ocupar espaços desabitados ou abandonados. Esses locais chamam-se Squats. Entre os mais conhecidos estão o Kopi (foto) na antiga Berlim Oriental. O próprio governo incentiva a ocupação, desde que se tornem lugares de produção cultural, educacional ou artística. Os ocupantes são imigrantes que estão fora do mercado de trabalho formal do primeiro mundo. Ali além de centro de produção são residências e, assim é difícil ver pessoas morando nas ruas. Para residir nesses espaços, o governo cobra taxa de luz e água.
O escritor alemão Jürgen Habermas trabalhou muito bem a teoria do espaço público; ele acreditava que o espaço social está livremente aberto a intervenções. Para ele o cidadão deve apropriar do seu espaço e, este local é muitas vezes no caso do Brasil, o bem público, que tem seus prédios abandonados, muitos deles deteriorando-se. Toda a ocupação deve ter a interferência de um grupo social organizado. A sociedade deve construir um futuro alternativo, onde o bem público seja utilizado para o benefício de todos. Mas ocupar o espaço público, também é exigir e cobrar dos representantes políticos ações que transformem bens públicos fantasmas em locais de produção socioculturais.
foto: joice giacomoni

mulheres maravilhosas

Mary Quant – a estilista inglesa inventou a minissaia nos anos 60. Ficou rica e famosa recebeu das mãos da rainha Elizabeth II a Ordem do Império Britânico.

mulheres maravilhosas


Rosa Parks – Em 1955 se negou a ceder lugar no ônibus a um homem branco. Foi presa por esta atitude e virou símbolo da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA. Em 1999 foi homenageada pelo congresso dos Estados Unidos. Morreu aos 92 anos.