segunda-feira, 14 de julho de 2008

Rock é rock mesmo

Porto Alegre estava fervilhando na semana que se comemora o dia internacional do rock. Foi no Live Aid que surgiu esta data, evento que reuniu celebridades da música dos anos 80, para ajudar as vítimas da Aids na África. Foi o Bob Geldof, o ator do The Wall que produziu o evento.

Já em POA de 2008, aconteceu o Gig Rock no Beco, foram dez dias de bandas locais e de outros estados, que fizeram as noites frias esquentarem. O tempo gelado deu lugar a noites mais agradavéis, com muita gente circulando pela cidade. Tocaram Walverdes, Músicas Intermináveis para Viagem, Cartolas, Locomotores, Alcalóides, Yanto Laitano, Los Vatos, No Rest, Space Rave e bandas da França, Argentina, SP e Brasilía representada pelos Móveis Coloniais de Acaju e seu naipe de sopro.

No domingo, dia 13, aconteceu na Usina do Gasômetro, o show produzido pela Aline Bristot, da Back in Black. Estavam alí, Graforreia Xilarmônica, Os Replicantes, Hibria e duas outras tocando covers. O show que era para uma galera de mil pessoas, reuniu punks, rockers, metaleiros, adoradores do rock, numa massa de camisetas pretas de quase 3mil pessoas.

A radio Ipanema só rodou rock, e a Unisinos Fm nem se fala. Mas vi poucos jornalistas e principalmente radialistas circulando pelos eventos. O que é uma pena. O pessoal da Rádio Unisinos estava na área. Havia, também, alguns formadores de opinião de fora de Porto Alegre, e isso é importante. Fazer a informação musical circular. Houve debates no Gig Rock, com o Mini da Walverdes, Jimi Joe e Fabrício da Monstro.

Em Novo Hamburgo, no Abbey Road, no domingo à noite, estava tocando Jupiter Maçã, num show mais de cara, mas escroto, com grandes letras e performance musicais. Lugar bacana de nóia. Há também em NH, um bar chamado Rock'n'Roll, trilha sonora inteligente, com umas mesas de sinuca e torrada com refri. Todos os lugares celebrando o rock'n'roll e suas vertentes.